Uso Saudável do Celular


Celular x Saúde
É cedo para dizer que celular causa câncer, mas diminuir uso pode prevenir
Especialistas apontam perigos e pedem cautela no uso, mesmo sem risco comprovado


O anúncio recente feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de que os telefones celulares têm um “possível” risco de provocar câncer no cérebro ainda resulta em muitas discussões por parte de médicos, engenheiros e da indústria, sem resultados definitivos.
Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC, em inglês), um ramo da OMS, os campos eletromagnéticos de radiofrequência, emitidos pelos celulares, foram classificados na categoria 2B, considerada como possível agente carcinogênico para seres humanos.


No entanto, na mesma categoria estão classificados produtos como café e gasolina, o que faz a associação da OMS parecer algo não tão perigoso, de acordo com Emico Okuno, professora aposentada do Departamento de Física Nuclear da USP (Universidade de São Paulo).
- Como ainda os resultados de vários estudos não coincidem ou são até contraditórios, se de fato há alguma associação entre esse agente e câncer cerebral, ela é fraca. Entretanto, entendo que como hoje quase todo mundo usa celular, é preciso precaver.

Saiba como se manter longe das fontes de radiação no dia a dia
Celular, televisão, computador e micro-ondas são responsáveis por emissões radioativas
ProdutoRadiação emitida*
Use o fone de ouvido ao falar pelo celular e mantenha o aparelho afastado do corpo, em especial da cintura e da região pélvica
Utilize a função viva-voz do celular quando possível
Sempre que possível, substitua a fala pelo envio de mensagem de texto (SMS)
Celular perto da cabeça: de 10 a 150 V/m
É válido atender ligações no carro, com Bluetooth, disponível em alguns modelos de rádios. Já o Bluetooth que fica junto ao corpo, como fone de ouvido, oferece risco se usado com muita frequência
Prefira usar a conexão de internet via cabo em vez da rede sem fio (wireless) com frequência. Esta também é uma fonte de radiação
Fone Bluetooth (com a pessoa a 0,5 m de distância): de 0,3 V/m a 0,7 V/m
Mantenha distância do forno micro-ondas quando o aparelho estiver ligado porque ele também emite radiação. A potência emitida é pequena, mas recebê-la com frequência não é saudável
Forno de micro-ondas (com a pessoa a 1 m de distância): de 1 V/m a 6 V/m
Mantenha uma distância de pelo menos 2 m da televisão se ela for do estilo “antigo”, do tipo TV a tubo (tubo de raios catódicos é fonte de radiação). As televisões de plasma ou LCD não têm esse problema
Aparelhos de televisão não emitem radiação porque apenas recebem as ondas eletromagnéticas
Os rádios não oferecem riscos, mas recomenda-se manter distância das torres de rádio espalhadas pelas cidades
Aparelhos de rádio não emitem radiação porque apenas recebem as ondas eletromagnéticas
Mantenha distância de ao menos 500 m das torres de telefonia celular, TV e rádio. Elas também são fontes de radiação
Torres de celular, TV ou rádio (com a pessoa a 150 m de distância): de 0,5 V/m a 2 V/m
Internet sem fio
A rede de internet sem fio também é fonte de radiação considerada de baixa potência. No entanto, para quem se conecta diariamente é indicado usar a internet por cabos
Em longo prazo, a conexão sem fio usada para conectar a internet em laptops pode ser prejudicial. Não é indicado mantê-lo na região do quadril por muito tempo pois, segundo médicos, o calor emitido pode afetar a produção de espermatozoides e, por fim, a fertilidade
Laptop com conexão à internet sem fio: de 1 V/m a 5 V/m
Quanto mais longe a pessoa se manter do roteador, mais segura ela fica quanto à exposição da radiação
Roteador de internet sem fio (com a pessoa a 5 m de distância): de 0,1 V/m a 0,2 V/m
Já se o aparelho ficar muito próximo do corpo, a emissão de radiação já é considerada excessiva e, portanto, danosa à saúde. O ideal é manter ao menos 5 m de distância
Roteador de internet sem fio (com a pessoa a 0,5 m de distância): de 1 V/m a 2 V/m

* A intensidade de radiação, de campo elétrico, é medida geralmente em Volt por metro. Segundo o grupo internacional de pesquisadores BioInitiative, pesquisas recomendam até 0,6 V/m de emissão para cada aparelho
Fontes: Alvaro Augusto Almeida de Salles, professor de engenharia elétrica da UFRGS (Universidade Federal do Rio
Grande do Sul) e João Antonio Zuffo, coordenador do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP



Quando pode causar Câncer?

Para Ubirani Otero, chefe da área de vigilância do câncer relacionado ao trabalho e ao ambiente do Inca (Instituto Nacional do Câncer), as radiações podem agir na indução de um câncer futuro ao longo dos anos.
- É um fato externo [uso do celular] que a gente sabe que é importante e que pode causar um tumor. Não queremos causar pânico, mas orientar para o uso de forma parcimoniosa, usando mais o telefone fixo.
A questão de tempo é importante nesse caso porque o câncer costuma se desenvolver somente anos depois da exposição a um fator de risco, explica Ubirani. E, no Brasil, o uso do aparelho em massa é recente, se comparado aos países desenvolvidos.
- O câncer não é uma doença aguda. Ela só aparece depois de, ao menos, dez anos de exposição mínima à radiação. Mas como uso do celular é muito recente no Brasil, se aparecerem casos hoje, eles não devem ter relação com o celular. Faltam evidências.
O celular tem radiação de baixa intensidade (veja no infográfico), mas ainda não se sabe qual é o nível mínimo recomendado – nem em termos de intensidade, nem se tratando de tempo – para evitar problemas de saúde.

A reportagem do R7 entrou em contato com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que, por e-mail, defendeu os padrões utilizados para homologação de celulares no Brasil.
- Para obter a homologação do produto, o aparelho celular é avaliado em laboratório, seguindo os procedimentos estabelecidos na resolução nº 533 da Anatel, baseados em padrões internacionais para garantir que os limites de exposição sejam atendidos. Vale ressaltar que esses testes consideram a potência máxima de emissão dos celulares.
Ainda por e-mail, a agência afirmou que os celulares atuais possuem tecnologia para diminuir os níveis de potência.
- Os aparelhos possuem uma tecnologia avançada que permite um controle de potência a fim de poupar bateria. Assim, na prática, na maior parte do tempo, o celular opera a uma potência dezenas de vezes menor do que foi testado em laboratório.


Especialista rebate lei brasileira
No Brasil, a Lei Federal 11.934, de 2009, estabelece limites de exposição humana a radiações baseados em estudos da própria OMS. Com isso, todo aparelho celular aprovado para venda no país tem uma Taxa de Absorção Específica (SAR, na sigla em inglês) apresentada no manual do usuário, que garante ao consumidor que seu aparelho está dentro do limite de radiação estabelecido por uma comissão científica independente.

Por lei, as empresas que instalam as antenas de telecomunicações devem apresentar periodicamente relatórios que mostrem níveis de radiação abaixo dos parâmetros internacionais. Tanto os limites dos aparelhos quanto o das torres variam de acordo com a frequência em que funciona o celular e que opera a empresa de telefonia.
Álvaro Salles, professor de engenharia elétrica e especialista no impacto do uso do celular no corpo humano, critica essas regras. Para ele, os estudos da OMS que serviram como base a lei apresentam distorções técnicas que podem mascarar problemas causados em longo prazo pela radiação vinda dos celulares.
- Essa lei leva em consideração apenas os efeitos térmicos, de curta duração, provocados pelo uso do celular, que é basicamente o aquecimento dos tecidos do corpo. Isso já é conhecido pela ciência faz tempo. Mais recentemente, estudos mostram que há outros efeitos da radiação, efeitos não térmicos. E essa lei não leva isso em consideração.
Enquanto não se chega a um consenso, a população se preocupa com a polêmica, já que convive cada vez mais com equipamentos eletrônicos que também emitem radiação, em maior ou menor frequência. Em todo o mundo, ao menos 5 bilhões de aparelhos estão habilitados. Transcrito do PortalR7



Veja os vídeos abaixo e avalie!
O Governo como sempre escravizando o consumidor...


Para dar bons salários para políticos brasileiros!!!

O valor dos impostos sobre a telefonia no Brasil varia de 40,15% (nos estados onde o ICMS é de 25%) a 63% (onde o ICMS é de 35%)! Clique aqui e leia as informações!

Clique aqui para ver estudo científico sobre uso do celular

O Brasil fechou abril de 2012 com quase 253 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 129 acessos por 100 habitantes. O número absoluto de novas habilitações (2,2 milhões) é o maior registrado em um mês de abril nos últimos 13 anos e representa um crescimento de 0,86% em relação a março de 2012, segundo a ANATEL.

Mais de 80% das linhas de celular são pré-pagos e menos de 10% são pós-pagos!



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